Milhares de pessoas manifestaram-se neste sábado, 22, em Reykjavik, capital da Islândia, contra o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), uma vez que vai destruir o sistema de bem-estar social do país.
Após o protesto, perto de 200 dos 6 mil manifestantes foram para o centro da cidade para exigir a liberação de um companheiro preso na sexta-feira, tendo entrado Os manifestantes em confronto com a polícia.
"O FMI esmaga a educação, o bem-estar, o sistema de saúde e a democracia", dizia um panfleto distribuído durante a manifestação, que ocorreu três dias depois que o FMI aprovou um empréstimo de US$ 2,1 bilhões para a Islândia. O fundo é freqüentemente criticado por impor condições drásticas a países, que enfrentam dificuldades financeiras.
A Islândia tornou-se o primeiro país da Europa Ocidental a ser socorrido pelo FMI desde 1976, quando o Reino Unido tomou um empréstimo. Desde há seis semanas que os islandeses realizam protestos aos sábados, e pedem novas eleições e um novo governo.
"Protestos pacíficos são feitos em tempos de paz, mas a Constituição e a democracia estão sob ataque", disse Katrin, estudante de direito, que acusa o governo de ter transformado a Islândia no país mais endividado do mundo.
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